Ansiedade, mal do século
“Ansiedade, o mal do século” Vivemos em um século marcado pela velocidade, pela cobrança constante e pela necessidade de estar sempre disponível

“Ansiedade, o mal do século”
Vivemos em um século marcado pela velocidade, pela cobrança constante e pela necessidade de estar sempre disponível — e tudo isso tem alimentado um fenômeno que cresce de forma silenciosa e preocupante: a ansiedade.
Cada vez mais pessoas, de diferentes idades, relatam sintomas como inquietação, dificuldade de relaxar, pensamentos acelerados e aquela sensação de que a mente nunca desliga.
A sociedade atual valoriza o imediatismo, a produtividade sem pausa e a comparação constante. Isso cria um ambiente onde o corpo está presente, mas a mente vive em estado permanente de alerta. A ansiedade, antes vista como algo pontual, passou a fazer parte da rotina de milhões de pessoas, muitas vezes sem que elas percebam o impacto disso no cotidiano.
Hoje, mesmo com tantos avanços e facilidades, convivemos com o paradoxo de nos sentirmos cada vez mais pressionados. A aceleração do mundo moderno nos coloca num ciclo onde descansar gera culpa, silenciar parece impossível e desacelerar se torna quase um ato de coragem.
Precisamos falar sobre essa ansiedade que cresce e se espalha de forma global. Precisamos entender seus sinais, acolher nossas limitações e reconstruir hábitos que promovam equilíbrio.
Cuidar da saúde mental não é mais uma opção — é uma urgência. E reconhecer essa ansiedade que se instala, muitas vezes de forma invisível, é o primeiro passo para retomarmos o controle sobre nossa própria vida.
