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Cuidar de Si: Um Ato de Amor, Não de Egoísmo

Muitas pessoas aprenderam desde cedo a buscar amor sendo úteis e colocando o outro em primeiro lugar. Na vida adulta, esse padrão cobra seu preço: exaustão, desconexão e perda de alegria.

Capa do artigo Cuidar de Si: Um Ato de Amor, Não de Egoísmo

As vezes, ser bom demais esconde um cansaço antigo.

Tem gente que cresceu ouvindo que o amor precisava ser merecido.

Gente que aprendeu cedo que cuidar do outro era mais importante do que se escutar.

Que ser útil era um jeito de garantir afeto.

E que desejo próprio, esse... podia parecer egoísmo.

Na vida adulta, o corpo cobra.

A mente cobra.

A relação com o outro vira um campo de alerta, onde cada gesto é avaliado: "Será que fui suficiente?"

E tem uma hora em que esse esforço começa a pesar.

A vida segue funcionando — mas por dentro, algo se desconecta.

A espontaneidade vira silêncio.

A alegria dá lugar à obrigação.

Aos poucos, começa a emergir uma pergunta que já não dá pra ignorar:

E se cuidar de mim não for egoísmo?

E se for, na verdade, um jeito de voltar pra casa?

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Mariane santos barbosa
Psicóloga – CRP 05/60724

Olá, meu nome é Mariane Barbosa. Sou psicóloga formada há 5 anos e acredito que, a partir do processo analítico, é possível realizar encontros profundos consigo mesmo.
É nesses momentos que se torna possível pausar, refletir sobre pontos cruciais e entrar em contato com os afetos.
Ao longo da minha trajetória profissional, atuei em diversas áreas da Psicologia Clínica, como depressão, ansiedade, maternidade, relacionamentos e questões ligadas à infância.
Acredito que, juntos, podemos traçar caminhos para atribuir significados renovados aos eventos que muito custaram. 
Se você sente que é tempo de olhar para si com mais cuidado, estou à disposição para esse percurso.

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