Cuidar de si não é egoísmo, é um ato de amor.
Cuidar do outro é importante. Mas se esquecer de si, é perder o equilíbrio que sustenta o cuidado.

Sabe quando você prioriza tudo, menos você?
Quando coloca as necessidades do outro sempre à frente — e, no fim, sente que está carregando um peso que nem é seu?
Muitas vezes, acreditamos que amar é sinônimo de se doar por completo.
Que cuidar do outro exige abrir mão das próprias vontades, das pausas, dos limites.
Mas, aos poucos, essa entrega sem medida vai nos afastando de quem realmente somos.
Nos cobramos para estar sempre disponíveis, para dar conta, para não decepcionar.
E quando não conseguimos, quando o corpo e a mente pedem descanso, vem a culpa.
A sensação de que estamos “devendo algo” para alguém…
Como uma dívida que nunca acaba: você paga, paga… e ainda sente que não deu conta.
Mas o cuidado consigo não é egoísmo.
É um ato de preservação emocional.
Cuidar de si é reconhecer que também temos limites, necessidades e dores que merecem atenção.
Quando você se coloca como prioridade, algo muda.
Você começa a olhar para o outro com mais leveza, sem a sensação de estar sempre se esvaziando.
O amor se torna escolha, não obrigação.
A presença deixa de ser peso, e passa a ser verdadeira.
Permitir-se descansar, dizer “não”, ou simplesmente parar, também é um gesto de amor.
Porque o seu bem-estar não é luxo. É necessidade.
Você também merece estar na sua própria lista de cuidados.
E lembrar disso, todos os dias, é uma forma de recomeçar.
