Na vida adulta parece que o dia precisava ter umas 30 horas, né?
O problema não é o tempo. É o lugar que você ocupa dentro da sua rotina. Já pensou nisso?

Na vida adulta , entramos no modo automático — querendo dar conta do trabalho, da casa, da família, da saúde …
Entre trabalho, contas, cuidar de si e dos outros, é fácil se perder tentando dar conta de tudo. E quando sobra tempo, vem a culpa por não estar sendo “produtivo". Esse sentimento se intensifica quando passamos horas nas redes sociais vendo realidades que parecem perfeitas — vidas sempre produtivas, leves e sob controle.
Ao comparar a própria rotina com essas realidades criadas e divulgadas nas redes, o sentimento de culpa, frustração e inadequação acabam tomando de conta de nossas vidas.
Essa comparação não surge do nada — ela é produzida e alimentada por essa cultura e contexto social em que estamos inseridos, que valoriza o fazer, o ter e o mostrar mais do que o sentir e o viver.
Depois dos 30, quando as responsabilidades aumentam, esse contraste entre “vida real” e “vida ideal” fica ainda mais evidente.
Mas o equilíbrio vem quando entendemos que a pausa, dar um passo para trás também é parte do caminho. Assim, aprender a priorizar é fundamental e parte do processo — nem tudo precisa ser feito agora.
Cuide-se, mas sem se cobrar perfeição. 🌿✨
A terapia pode te ajudar a organizar essa vida que parece não caber em 24 horas.
🔸Mariana Marinho de Abreu🔸
|Psicóloga, Mestra em Psicologia CRP 22/07217|
