O outro não se importa tanto assim com você.
Muitas vezes nos preocupamos em excesso com o que os outros vão pensar se vão julgar nossa aparência, nosso jeito ou nossas escolhas e acabamos escondendo justamente aquilo que nos torna únicas.

E se fulano não gostar de mim?” “E se julgarem a roupa que eu uso?” “Não posso ir malhar assim, vão rir de mim.”
Nós somos seres sociais, queremos e precisamos ser aceitos e, no passado, essa aceitação já foi uma questão de sobrevivência!
Mas, será que hoje não estamos passando do ponto?
Quando a gente foca em agradar ao outro, podemos esquecer do que nos torna únicas…
E sabe aquela sua característica que te faz ser quem é? Pode ser sua maneira de rir, seu jeito de notar detalhes que ninguém nota, o fato de você gostar de um tipo de música que te faz cantar alto quando está só… Então, pra que esconder isso?
Tá todo mundo meio ocupado se julgando e se culpando pra prestar tanta atenção assim em você… É só você reparar: quando você está na rua, você anda prestando tanta atenção no outro ou passa mais tempo dentro da sua própria cabeça?
E é justamente nesse ponto que surge a importância de aprender a olhar para si com mais gentileza. Quando paramos de medir nossa vida pela régua do outro, abrimos espaço para viver com mais autenticidade, coragem e leveza. Aceitar-se não significa ignorar críticas ou nunca sentir insegurança, mas sim aprender a não deixar que esses pensamentos guiem as nossas escolhas.
E na terapia podemos trabalhar essas e outras questões, ajustando o seu diálogo interno através de técnicas cognitivas. Meu papel enquanto psicóloga não é te dar respostas, mas te conduzir a um caminho de autodescoberta.
